Os moradores do empreendimento Alphaville passaram por essa semana compreendida entre os dias 11 e 14 de junho, com situação de falta de água em todos Residenciais.
No dia 11 de junho ocorreu à lavagem do elevado situado no Residencial Andorinhas, elevado esse que abastece varias casas. Para sua limpeza, houve a necessidade de se fechar a entrada de toda água para este empreendimento. Depois de terminada a higienização, foi aberta os hidrantes que liberam a entrada de água.
Acontece que tal abertura deve ser feita de forma devagar, abrindo aos poucos, para que faça sair o ar da tubulação, bem como que isso seja feita de forma gradativa para que não rompa os canos com a pressão da mesma.
No mesmo dia 12 de junho, por volta das 01h30min, o carro ronda observou no Residencial Iguaçu, próximo a Portaria um grande vazamento de água. Chamada a SANEPAR naquela madrugada, os mesmos atestaram o vazamento e pelo adiantar da hora, programaram na manhã a vinda da equipe de reparos. Face tal constatação, mais uma vez foram fechadas a entrada de água. Os mesmos chegaram à mesma manhã, iniciando o reparo, terminando por volta das 16h00min.
Normalmente com esse reparo o abastecimento deveria estar normalizado, porém o elevado não enchia, pois teria entrado ar na tubulação que chega ao elevado e em parte da rede. Ao ser detectado esse problema, foram tomadas as providências necessárias, sendo então aberta água direto para as casas, sem antes passar pelo elevado. Tal liberação de água, provocou mais uma vez rompimento de rede em frente da casa (entrada de garagem) localizada na Quadra 27,Lote 15 (Parati), obrigando mais uma vez que fossem fechados os registros de entrada de água para todos os Residenciais pela SANEPAR para reparos. O reparo terminou por volta das 13h00min.
Em todas essas ocasiões, em face da necessidade premente de água nas residências que sofriam com a sua falta, a Direção da Associação autorizou a aquisição de água potável em caminhões pipa, sendo que nos dias 13 e 14 houve a presença do mesmo para atendimento aos associados, que por telefone teriam solicitado ao Bunker tal serviço, sendo:
Dia 13 – O caminhão veio e nos endereços anotados, todos desistiram, pois as respectivas caixas já estavam cheias;
Dia 14- O caminhão veio nos endereços que solicitaram, sendo que outros não mais queriam, pois tinha normalizado ou não tinha ninguém em casa. Atendidos: (Andorinhas) Quadra 40 lote 9; Quadra 42 Lote 19; (Araucárias) Quadra 62 Lote 25; Quadra 62 Lote 24. Vale relembrar que a relação dos reclamantes da falta de água passava de 15 casas, porém com a volta muitos desistiram, ou não mais havia ninguém em casa.
Em todos esses acontecimentos, a equipe SANEPAR teve o acompanhamento de funcionários da Associação, inclusive este que assina o presente e na conversa pudemos apurar:
– Todos os rompimentos se deram quando da liberação de água quando de uma falta remanescentes pela limpeza, ou fechamento para conserto na rede;
– A água vem pela rede externa, entra no Iguaçu e depois segue ao Parati ao lado da Portaria, onde é concentrada na caixa conhecida por eles como “abanque” e após por bombas, conforme necessidade, é enviada ao elevado do Andorinhas. Nesse elevado, a água entra em média 8 litros por segundo quando cheia, e vai saindo em uma média igual para abastecer as caixas das residências por gravidade;
– Quando da falta da água e consequente esvaziamento do elevado, seu volume de entrada é aumentado pela Central SANEPAR (fone 3330-7007) que tudo controla por computador. Conforme vai enchendo o elevado, a saída de água para as casa é controlada manualmente pelo funcionário daquela empresa estadual, sendo que os lotes mais altos são sempre os mais prejudicados, pois são os primeiros a acabar e os últimos a receber, pelo sistema da gravidade.
– No caso de sábado, permanecemos ao lado do funcionário SANEPAR, das 13h45min horas até ás 15h00min, abrindo aos poucos e acompanhando pelo medidor tal volume. Esse equipamento de controle está dentro das caixas naquele local, e as chaves com a SANEPAR. Em seu término, a saída se deu a 9 litros por segundo.
– Nesse mesmo dia, outro funcionário SANEPAR veio à noite e manteve essa mesma média de saída de água, estando tudo normalizado.
Conclui-se então, que tal problema se deu pela saída excessiva de água quando deveria ser feita de forma mais devagar, para que o ar saísse aos poucos e o abastecimento apesar de mais demorado, seria mais seguro para o sistema.
Não podemos deixar de ensejar o modo profissional e célere, que os funcionários nos atenderam, tanto na Central de Distribuição de Água SANEPAR, na pessoa dos Senhores Valério e Paulo Henrique, como todos que aqui estiveram.
É o relatório
Pinhais/PR, 16 de junho de 2014.
Arthur R. de Almeid